TEXTO BASE
Os presídios brasileiros, habitados por 450.000 sentenciados, têm cheiro de creolina. O produto químico é usado para disfarçar outro odor, o de esgoto, que sai das celas imundas e impregna corredores e pátios. O exemplo mais repugnante é o Presídio Central de Porto Alegre, considerado o pior do país — o que, convenhamos, é um feito e tanto. Em um de seus pavilhões, as celas não têm sequer portas: elas caíram de podres. No extremo oposto, figura a Penitenciária Industrial de Joinville, em Santa Catarina. Ela não cheira a prisão brasileira. Os pavilhões são limpos, não há superlotação e o ar é salubre, pois os presos são proibidos até de fumar. Muitos deles trabalham, e um quarto de seu salário é usado para melhorar as instalações do estabelecimento. Nada que lembre o espetáculo de horrores que se vê nas outras carceragens, onde a maioria dos presos vive espremida em condições sub-humanas, boa parte faz o que quer e os chefões continuam a comandar o crime nas ruas a partir de seus celulares. A penitenciária catarinense é uma das onze unidades terceirizadas existentes no Brasil.
Veja, 25/2/2009, p. 85 (com adaptações).
Considerando que o texto acima tem caráter unicamente motivador, redija um texto dissertativo acerca do seguinte tema.
O sistema prisional brasileiro em questão
Ao elaborar seu texto, aborde, necessariamente, os seguintes aspectos:
- penitenciárias: fábrica de crime ou caminho para a recuperação;
- crime: a decisão de punir ou vingar
- reinserção social do presidiário: o grande desafio.
Veja, 25/2/2009, p. 85 (com adaptações).
Considerando que o texto acima tem caráter unicamente motivador, redija um texto dissertativo acerca do seguinte tema.
O sistema prisional brasileiro em questão
Ao elaborar seu texto, aborde, necessariamente, os seguintes aspectos:
- penitenciárias: fábrica de crime ou caminho para a recuperação;
- crime: a decisão de punir ou vingar
- reinserção social do presidiário: o grande desafio.
Nenhum comentário:
Postar um comentário